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Arquipelago de Origem:
Óbidos
Data da Peça:
1777-00-00
Data de Publicação:
25/10/2025
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2025-10-25
Proprietário da Peça:
Museu Municipal de Óbidos
Proprietário da Imagem:
Museu Municipal de Óbidos
Autor da Imagem:
Museu Municipal de Óbidos
Retrato oficial de D. Maria I, óleo de 1777 (c.), Museu Municipal de Óbidos, Portugal

Categorias
    Descrição
    D. Maria I
    (1734-1816)
    Óleo sobre tela,
    Oficinas reais de Lisboa, 1777 (c.)
    Proveniente da coleção da Câmara Municipal de Óbidos, terá sido mandado executar depois da subida ao poder de D. Maria, a 24 de fevereiro de 1777.
    Fotografia de 2020.
    Museu Municipal de Óbidos, Rua Direita, 57, Óbidos, Portugal

    D. Maria I (Lisboa, 17 Dez. 1734 - São Cristóvão, Rio de Janeiro, 20 Mar. 1816). Filha de D. José (1714-1777) e de D. Mariana Vitória de Bourbon (1718-1781), por sua vez filha de Filipe V (1683-1746) de Espanha e da sua segunda mulher Isabel de Farnésio (1692-1766), viria a casar com o tio, o infante D. Pedro (1717-1786), subindo ao trono em 1777. Continuaria, praticamente, a política do anterior gabinete do marquês de Pombal, embora sob o signo da Viradeira, quase somente hostilizando o mesmo marquês. Após perder o marido e tio, D. Pedro III, em 1786 e o primogénito, o príncipe D. José (1761-1788), a partir de 1791 apresenta indícios graves de perturbação mental, embora também períodos de perfeita lucidez, entregando-se a regência ao príncipe D. João (1767-1826), em 1792, futuro D. João VI. Seguiria com a família real para o Brasil, vindo a falecer no Rio de Janeiro. Retratos muito semelhantes, quase todos de muito fraca qualidade, existem por vários museus e coleções privadas, pois que obrigatórios nas câmaras municipais, por exemplo.
    O Museu Municipal de Óbidos foi inaugurado a 15 de junho de 1970, pelo então presidente da República, almirante Américo Deus Rodrigues Tomás (1894-1987) o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Alves Cerejeira (1888-1977) e diversas autoridades do Governo, ocupando um palacete dos meados do século XVII e XVIII, que chegou a servir também de prisão municipal e, no XX, foi residência do pintor Eduardo Malta (1900-1967), que lhe deu parte do aspeto de palácio que hoje apresenta. Foi seu primeiro diretor o então presidente da Câmara, Albino de Castro e Sousa (1922-1984). A exposição permanente testemunha a ação das colegiadas religiosas, paróquias, da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e outras entidades, destacando-se a coleção de pintura dos séculos XVI e XVII, onde constam obras de Belchior de Matos (1570-1628), André Reinoso (c. 1590-1650), ativo entre entre 1610 e 1641, e Josefa d’Óbidos (1630-1684).