Flores do Nosso Jardim, Raimundo Quintal, Ponta Delgada, Letras Lavadas, 2025.
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Raimundo Quintal,
Flores do Nosso Jardim.
Ponta Delgada, Letras Lavadas, 2025
Alcandorado na arriba sobranceira à Fajã do Mar, na baía do Faial, o pequeno Jardim do Tojal, antiga propriedade do proprietário e político madeirense João Gualberto de Oliveira (1788-1852), agraciado com o título barão de Tojal em 4 abr. 1838 e de conde, a 17 set. 1844, é o refúgio de mais de 300 variedades de plantas herbáceas, arbustivas e arbóreas. Aqui são tratadas com igual carinho, bromélias e justicias-vermelhas da América tropical, ginkos e hortênsias da Ásia oriental, próteas e flores-pára-quedas da África meridional, grevíleas e fetos-arbóreos da Austrália, leptospermos da Nova Zelândia, cedros, dragoeiros, marmulanos e cilas da Madeira. Aqui vivem com igualdade de direitos a estrangeira faia-europeia e a indígena faia-da-ilhas, que emprestou o nome à freguesia onde nasceu e evoluiu neste oásis no nordeste da Ilha da Madeira (Texto de Raimundo Quintal, publicado Luís Calisto (1950-2021), 2017).