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Arquipelago de Origem:
Caldas da Rainha
Data da Peça:
1945-00-00
Data de Publicação:
19/01/2025
Autor:
Vasco Lopes de Mendonça
Chegada ao Arquipélago:
2025-01-19
Proprietário da Peça:
Privado
Proprietário da Imagem:
Marques dos Santos 2021
Autor da Imagem:
Marques dos Santos 2021
Winston Churchill, cerâmica de Vasco Lopes de Mendonça, 1945 (c.), Caldas da Rainha, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Winston Churchill,
    (1874-1965)
    Figura saindo da bandeira da Union Flag em faiança vidrada e policromada, alt.: 27 cm.
    Fábrica Bordalo Pinheiro, Vasco Lopes de Mendonça (1883-1963), 1945 (c.).
    Marques dos Santos Leilões,  Porto, 29 de abril de 2021, lote 440, avaliado entre 525 e 700 euros, vendido por 400 euros.
    Caldas da Rainha, Portugal.

    Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (Oxfordshire, 30 nov. 1874; Londres, 24 jan. 1965) foi um dos políticos mais importantes dos meados do século, sendo jornalista, escritor, historiador e aguarelista, galardoado, em 1953 com o Nobel da Literatura. Iniciou a sua vida pública no exército, na Índia, Sudão, na Segunda Guerra dos Bóeres e Primeira Grande Guerra, relatando as suas aventuras como jornalista e correspondente de guerra. Membro do Partido Conservador, desde 1900 com assento parlamentar, teria sido dos primeiros a denunciar o regime nazi e a pedir a rearmamento da Inglaterra, face à ameaça crescente alemã. Seria primeiro-ministro entre 1940 e 1945, logo a seguir à invasão da Checoslováquia pela Alemanha e quem se deve a manutenção da auto-estima inglesa, pela primeira vez atacada no seu próprio território. Perderia as eleições a seguir à Segunda Guerra Mundial, mas voltaria a primeiro-ministro, entre 1951 e 1955.
    Vasco Lopes de Mendonça (1883-1963), ex-aluno do Real Colégio Militar (167/1894 e 111/1896) e coronel de Engenharia, fazendo carreira na área e aposentando-se enquanto técnico superior de engenharia da Câmara Municipal de Lisboa, dedicando também particular atenção à caricatura, à ilustração e à cerâmica, dado ter crescido e ter sido educado, numa família e num ambiente, de artistas e intelectuais. Filho do oficial da Marinha, Henrique Lopes de Mendonça (1856-1931), também militar de carreira, escritor e dramaturgo, elaborou em 1890, no auge do ultimato inglês, a letra de A Portuguesa, composição musicada por Alfredo Keil (1850-1907), que, após ser parcialmente expurgada no verso "Contra os bretões marchar, marchar" para se tornar politicamente correta, foi adotada como Hino Nacional da 1.ª República. Sua mãe, Maria de Amélia Bordalo Pinheiro (datas desconhecidas), provinha da famosa família Bordalo Pinheiro onde, entre outros, se destacaram Columbano (1857-1929) e Rafael (1846-1905), irmãos de Maria Amélia, e o filho deste último, Gustavo (1867-1920), pelo herdou assim interesses económicos na célebre Fábrica das Caldas da Rainha, do tio Rafael Bordalo Pinheiro, onde editou alguns dos seus trabalhos. Suas irmãs Virgínia Lopes de Mendonça (1881-1969) e Alda Lopes de Mendonça (1885-1962), destacaram-se também, como escritora e dramaturga, a primeira, e como rendeira, numa certa tradição Arts & Crafts, mas também reproduzindo desenhos de seus irmãos Vasco e Virgínia, a segunda.