Agostinho Barbosa. L’attività Spirituale del Giurista e Sacerdote Portoghese Nella Villa e Corte di Madrid, Massimo Bergonzini, Roma, 2024, Itália
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Descrição
Massimo Bergonzini, Agostinho Barbosa. L’attività Spirituale del Giurista e Sacerdote Portoghese Nella Villa e Corte di Madrid,
(1598-1649)
Roma, coleção Atti e Documentido Pontifício Comité de Ciências Históricas da Santa Sé, 2024, Itália
O livro foi apresentado em Roma, 7 dez. 2024 por Mário Rui de Oliveira, padre e chanceler do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica
A coleção Atti e Documenti do Pontifício Comité de Ciências Históricas da Santa Sé tem como delegado o bispo português Carlos Azevedo.
Agostinho Barbosa (Avgvstini Barbosæ, 1589-1649), (Aldão, Guimarães, 17 set. 1589; Roma, 19 nov. 1649), filho do também jurisconsulto Manuel Barbosa, irmão do depois cónego de Coimbra Simão Vaz Barbosa (1591-1681) e primo direito do comerciante e poeta radicado na Madeira Manuel Tomás (1585-1665), com quem deve ter estudado em Guimarães, foi lexicólogo, publicando o seu primeiro dicionário em Braga, Dictionarium Lusitanico-Latinum, em 1611, com apenas 21 anos, depois jurista, jesuíta e bispo, embora não por Portugal, mas por Espanha, na diocese de Ugento-Santa Maria, na Apúlia, então do reino de Nápoles, sujeito ao de Espanha. Foi ainda um prolífico autor sobre direito canónico, de que publicou mais de 30 obras, as quais têm centenas de reedições. Estudara direito canónico na sua cidade natal e depois licenciou-se em 11 de maio de 1615, pela Universidade de Coimbra, onde ainda deu aulas durante dois anos sobre direito pontifício, tendo sido, entretanto, ordenado sacerdote na cidade de Vigo, a 19 de setembro de 1615. Em 1618, entretanto, publicou a obra Doctorum qui varia loca Concilii Tridentini, incidenter tractarunt, que foi colocada no Índice dos Livros Proibidos, por ter sido considerada um tratado geral contra os Decretos Disciplinares do Concílio de Trento, o que o levou a deslocar-se a Roma, vindo a doutorar-se na Universidade da Sapiência, a 3 de julho de 1621. Passará a sua vida entre Roma e Madrid tornando-se internacionalmente célebre como jurista e, depois de 1640, manteve-se fiel à coroa filipina, embora mantendo nos seus livros sempre a indicação de ser lusitano. Em fevereiro de 1648 foi apresentado por Madrid para bispo da diocese de Ugento-Santa Maria de Leuca, na Apúlia, diocese então do reino de Nápoles e sujeita ao de Espanha, embora só tenha ocupado o lugar por alguns meses, pois recebera a nomeação em fevereiro do ano seguinte e faleceu em Roma, a 19 de novembro desse ano de 1649.