Lucerna romana do Médio Oriente (atr.) do Museu da Encruzilhada de Civilizações do Dubai, 600 ou 700 (c.), emirado do Dubai, Emirados Árabes Unidos.
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Descrição
Lucerna romana.
Cerâmica com vestígios de engobe de argila clara.
Oficina do Médio Oriente (atr.), 600 ou 700 (c.)
Museu de Manuscritos, Livros Antigos e Gravuras, Museu da Encruzilhada de Civilizações, Crossroads of Civilizations Museum.
Coleção privada de Ahmed Obaid Al Mansoori
Visita da equipa portuguesa de arquitetura do projeto Sitting Camel à Authority for Initiatives Implementation and Infrastructure Development (AIIID) (Mubadara ou Mbadara), em Sharjah.
Fotografia de 13 de julho de 2024.
Complexo da residência do sheik Hasher bin Maktoum Al Maktoum (1931).
Bairro Histórico de Shindagha, emirado do Dubai, Emirados Árabes Unidos.
As lucernas são lamparinas em cerâmica, com um orifício para se deitar o azeite, quase sempre decoradas no topo (ou no disco), com motivos muito diversificados, sendo de certa forma famosas as com cenas eróticas e de sexo explícito, embora algumas sejam contrafações recentes. Começando nos primeiros sécs. antes de Cristo por serem moldadas à mão, rapidamente e dada a necessidade de iluminação, passaram a ser produzidas em série e por molde, igualmente utilizadas para fins religiosos, encontrando-se em cemitérios e santuários para iluminarem a outra vida. De certa forma, podem-se considerar como dos modelos mais comuns e divulgados do vasto universo da cultura material romana desde as margens do Atlântico até ao Médio Oriente, existindo, inclusivamente, em Castro Verde, no Alentejo, um pequeno museu somente destinado a este artefato, aberto em 2004, reunindo um número espantoso de muitos milhares de lucernas, podendo assim ser a maior coleção alguma vez recolhida.