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Arquipelago de Origem:
Paris
Data da Peça:
1920-00-00
Data de Publicação:
25/08/2024
Autor:
Diogo de Macedo
Chegada ao Arquipélago:
2024-08-25
Proprietário da Peça:
Privado
Proprietário da Imagem:
Cabral Moncada, Leilões
Autor da Imagem:
Cabral Moncada, Leilões
Archeiro, desenho a ponta seca de Diogo de Macedo, Paris (?), 1920, Portugal

Categorias
    Descrição
    Archeiro
    Desenho a ponta seca,
    Diogo de Macedo (1889-1959), Paris (?), 1920.
    Cabral Moncada Leilões, leilão 103 de 9 de fevereiro de 2009 (lote 159), .

    Diogo Cândido de Macedo (Vila Nova de Gaia, 22 nov. 1899-Lisboa, 19 fev. 1959). Matriculou-se na Academia de Portuense de Belas Artes em 1902, tendo sido discípulo do mestre Teixeira Lopes (1866-1942) e, acabando o curso em 1911, partiu para Paris onde frequentou as academias de Montparnasse, como a de Antoine Bourdelle (1861-1929) na Académie de la Grande Chaumière, altura em que conviveu de muito perto com os irmãos Francisco Franco de Sousa (1885-1955) e Henrique Franco de Sousa (1883-1961) e com Amadeo Modigliani (1884-1920). Em 1914 voltou a Portugal e realizou exposições no Porto e em Lisboa, mas acabada a I Grande Guerra regressaria de novo a Paris, com o mesmo grupo de portugueses, com quem organizaria, depois, em 1923, em Lisboa, a célebre exposição do Cinco Independentes e onde um dos destaques foi para as obras de Francisco Franco. Esculpiu, entretanto, entre outros, os bustos de Antero de Quental (1929) de Sara Afonso (1927) de António Botto (1028) e de Mário Eloy (1932), assim como algumas estátuas para a Fonte Monumental da Alameda (1940-1942), as “Cariátides” da mesma fonte couberam a Maximiano Alves (1888-1954). Em março de 1919, casara com Ana Sotto Mayor, contra a vontade dos familiares e, enviuvando em 1941, renunciou à escultura e veio a tornar-se numa das mais importantes figuras da crítica de arte portuguesa, deixando um importante legado para a História do Panorama Artístico Nacional do séc. XX.  O seu espólio veio depois a integrar a Casa-Museu Teixeira Lopes, em Gaia, que a partir de 1975 passou a acrescentar ao seu nome Galerias Diogo de Macedo.