Escrivaninha de viagem de D. Pedro, duque de Bragança, Paris, 1826 a 1831, Museu Tesouro Real do Palácio Nacional da Ajuda, Lisboa, Portugal
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Descrição
Escrivaninha de viagem de D. Pedro, duque de Bragança
(1789-1834)
Paris, Alphonse Giroux et Cie, 1826 a 1831.
Couro, prata dourada, ouro, madrepérola, cerda (?) tingida, vidro, pau-santo, aço, metal, seda, papel, 35 x 43,4 x c.9 cm.
Insc.: "A PARIS / CHEZ ALPH. GIROUX / RUE DU COQ St. HONORÉ"; "J. BRAMAH"; monograma imperial "P"; "PI / FUNDADOR DO IMPERIO DO BRAZIL".
Museu Tesouro Real na nova fachada poente do Palácio Nacional da Ajuda (Inv. 51084/C), Lisboa, Portugal
D. Pedro de Alcântara e Bragança (Queluz, 1789; idem, 1834) acompanhara os pais, o então príncipe regente D. João VI (1767-1826) e D. Carlota Joaquina (1775-1830) na sua saída para o Brasil, onde foi sumariamente educado, ficando como regente do Brasil quando seu pai regressou a Portugal, em
1821. Perante as circunstâncias, a nas margens do Ipiranga viria a lançar o mítico grito de independência do Brasil, a 7 de setembro de 1822. Assumindo o título de D. Pedro IV, por morte do pai em Lisboa, em 1826, abdica na sua filha D. Maria II (1819-1853), fruto do seu primeiro casamento com a arquiduquesa D. Maria Leopoldina de Áustria (1797-1826) e, entretanto, também vem a abdicar do trono do Brasil em 1831, no seu filho D. Pedro (1825-1891), já ali nascido quando o território se separara de Portugal e a seguir para a Europa para defender os direitos da sua filha D. Maria da Glória ao trono de Portugal.