António Aragão na Câmara Municipal de Machico, 8 de dezembro de1972, Machico, ilha da Madeira
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Descrição
Conferência do Dr. Aragão Mendes Correia, no átrio da Câmara Municipal de Machico, sobre a história e o folclore do concelho de Machico
(1921-2008)
Machico, 8 de dezembro de 1972.
Na primeira fila, o engenheiro Rui Vieira (1926-2009) o governador coronel D. António Braamcamp Sobral (1912-1987) e o presidente da Câmara Municipal de Machico, Manuel Rufino Almeida Teixeira (1919-2016); 2ª fila, coronel Fernando Homem Costa (1911-1997), eng.º José Ribeiro de Andrade (1912-1998), João Borges (1922-2008) e outros.
Museu de Fotografia da Madeira, Coleção Carlos Fotógrafo, Carlos da Silva Fernandes (1931-2017), 1957-1982, CFF/277.2; cx. 247, env. 6972, n.º 14,
Machico, ilha da Madeira.
António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia (São Vicente, ilha da Madeira, 22 set. 1921; Funchal, 11 ago. 2008). Filho de Henrique Agostinho Aragão Mendes Correia e de Maria José de Sousa, frequentou o Liceu Jaime Moniz, a Escola Superior de Belas Artes e licenciou-se em Ciências Históricas-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo, em 1960, estagiado em Paris e Roma, onde frequentou ateliers de restauro. Em 1946, António Aragão ganhara o 2º prémio dos Jogos Florais da Madeira com o poema: "Presentemente", tendo depois integrado com outros autores o grupo português de poesia experimental, a partir da década de 60 e, desde muito novo, se dedicou também à pintura, o que manteve até a década de 90 com a série “Recordação dos Monstros”. Desde 1972 e até à década de 80 foi diretor do Arquivo Regional da Madeira, anteriormente designado Arquivo Distrital do Funchal, fazendo também parte da comissão diretiva do Museu da Quinta das Cruzes e sido professor da cadeira de História da Arte na Academia de Música e Belas-Artes da Madeira, mas o que deve ter sido pontual. Deixou interessante obra pública escultórica na Madeira e no Porto Santo, ilustrou a obra Canhenhos da Ilha, de Horácio Bento Gouveia (1901-1983), 1966 e deixou ainda obra historiográfica, com especial referência para o Funchal.