Francesco Maria della Rovere, duque de Urbino
(1536-1538)
Óleo sobre tela, 114 x 103 cm.
Tiziano Vecellio (1490-1576), 1536 a 1538.
Trabalho que inspirou depois o retrato Francesco Maria II Della Rovere (1549-1631), pintado por Federico Barocci (1526-1612), Il Baroccio, 1572 e, muito especialmente o célebre retrato de Jacopo Boncompagni (1548-1612), pintado por Scipione Pulzone, Il Gaetano (1544-1598), 1574, que no leilão da Christie's Nova Iorque, de 30 jan. 2013, lote 129, avaliado entre 1.500.00 e 2.500.000 USD subiu aos 7.586.500 USD.
Galleria degli Uffizi (), Florença, Itália.

Tiziano Vecellio (Pieve de Cadore, cerca de 1490 - Veneza, 1576). Ligado ao atelier dos Bellini, veio a trabalhar nas cortes de Ferrara, Pesaro e de Urbino, onde conheceu o imperador Carlos V (1500-1558), estabelecendo uma profícua produção até à sua morte, de peste, em 1576. Veio a ser considerado um dos principais representantes da Escola Veneziana do Renascimento e influenciando decididamente a pintura das décadas seguintes definindo as bases da pintura protobarroca e, inclusivamente, da barroca. Tendo começado, em 1497, com nove anos de idade, na casa de um tio ali residente, estudando pintura na oficina de Sebastiano Zuccato (c. 1460-1527), mestre em mosaico, três anos depois foi trabalhar com Gentile Bellini (1429-1507) e depois, em 1507, ainda com Giorgione (1477-1510), vindo a acabar uma série de trabalhos em execução neste último atelier e a partir do que monta atelier próprio. Por volta de 1518, já dono de um estilo próprio, tornou-se conhecido não apenas em Veneza como nas cortes italianas vizinhas. Em 1530, Ticiano assistiu à coroação, em Bolonha, do imperador Carlos V, que se converteu em seu principal patrono, sendo nomeado depois pintor da sua corte, em 1533, recebendo um título de conde palatino e de cavaleiro da Espora Dourada, dominando nos anos seguintes as encomendas daquela e das restantes cortes europeias.