Azulejos com registos de Santos enquadrados em tapete de padrão, 1660 (c.), Museu Nacional do Azulejo, Convento da Madre de Deus, Lisboa, Portugal.
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Descrição
Azulejos com registos de Santos enquadrados em tapete de padrão
Registos comum a várias igrejas, conventos, como os de clarissas, etc., que progressivamente foram passando ao exterior dos edifícios.
Revestimento azulejar de parede de padrão, 1660 (c.).
Convento da Madre de Deus, Museu Nacional do Azulejo.
Fotografia Turismo de Portugal, 26 de maio de 2021.
Lisboa, Portugal.
O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, é um dos mais importantes museus de Portugal, não só pela sua coleção ímpar no contexto internacional, pois que o azulejo é, verdadeiramente, uma expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, como pelo edifício em que se encontra instalado, desde sempre, ele próprio, um importante repositório do azulejo português e mesmo holandês, cujas encomendas para Portugal apresentam toda um caráter que localmente não tinham. O convento foi fundado em 1509 pela rainha D. Leonor (1458-1525), mas nos finais do século XVII, o rei D. Pedro II (1648-1706) acudiu de novo às freiras clarissas do Mosteiro da Madre de Deus mandando-o reparar quase todo de novo. Para o efeito, chamou João Rebello de Campos, procurador da mitra do bispo de Viseu D. Jerónimo Soares (c. 1640-1695-1720), dado como detentor de uma especial capacidade para delinear plantas para edifícios, segundo Diogo Barbosa de Machado (1682-1772), que se socorreu das melhores oficinas de Lisboa, dando origem a um dos melhores conjuntos do barroco nacional. O conjunto, mediante o seu espólio, tal como uma especial política de cativação de doações e de público, sendo um dos monumentos mais visitados do país e o museu nacional, ainda sendo detentor de inúmeras distinções internacionais.