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Arquipelago de Origem:
Lisboa (cidade)
Data da Peça:
1509-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
11/02/2024
Autor:
Mestre manuelino
Chegada ao Arquipélago:
2024-02-11
Proprietário da Peça:
Museu Nacional do Azulejo
Proprietário da Imagem:
Turismo de Portugal
Autor da Imagem:
Turismo de Portugal
Claustrim e fonte de Santa Auta do antigo convento da Madre de Deus de Lisboa, 1509 (c.) e seguintes, Museu Nacional do Azulejo, Lisboa, Portugal.

Categorias
    Descrição
    Claustrim e fonte de Santa Auta do antigo convento da Madre de Deus de Lisboa.
    Campanha de  1509 (c.) e seguintes.
    Azulejos de padrão de oficina de Lisboa, 1670 (c.).
    Fotografia Turismo de Portugal, 25 de abril de 2015.
    Museu Nacional do Azulejo, Lisboa, Portugal.

    O Convento da Madre de Deus foi fundado em 1509 pela rainha D. Leonor (1458-1525) e a parte mais antiga de todo o edifício é o pequeno e inicial claustro, designado por “claustrim” devido às suas pequenas dimensões, em estilo gótico renascentista tardio, com piso em calcário, arcos ogivais e que abriga em uma de suas galerias a Fonte de Santa Auta, uma das santas mártires de Lisboa. O convento foi depois remodelado por D. João III (1502-1557), incumbindo o arquiteto Diogo de Torralva (1500-1566) da traça de uma nova igreja de maiores dimensões (1550), correspondente à atual, convertendo-se a velha igreja em Casa do Capítulo. Estas obras arrastaram-se até finais do século XVI. Nos finais do século XVII, o rei D. Pedro II (1648-1706) acudiu de novo às freiras clarissas do Mosteiro da Madre de Deus mandando reparar quase todo o convento de novo. Para o efeito, chamou João Rebello de Campos, procurador da mitra do bispo de Viseu D. Jerónimo Soares (c. 1640-1695-1720), dado como detentor de uma especial capacidade para delinear plantas para edifícios, segundo Diogo Barbosa de Machado (1682-1772), que se socorreu das melhores oficinas de Lisboa, dando origem a um dos melhores conjuntos do barroco nacional.
    Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, é um dos mais importantes museus de Portugal, não só pela sua coleção ímpar no contexto internacional, pois que o azulejo é, verdadeiramente, uma expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, como pelo edifício em que se encontra instalado, desde sempre, ele próprio, um importante repositório do azulejo português e mesmo holandês, cujas encomendas para Portugal apresentam toda um caráter que localmente não tinham. O conjunto, mediante o seu espólio, tal como uma especial política de cativação de doações e de público, é um dos monumentos mais visitados do país e o museu nacional, ainda é detentor de inúmeras distinções internacionais.