Modelo do túmulo de Cristóvão Colombo, Arturo Mélida, 1891, Museu do Prado, Madrid, Espanha
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Descrição
Modelo do túmulo de Cristóvão Colombo.
Cera, estanho, alabastro, madeira e papel, 110 x 113 cm.
Arturo Mélida y Alinari (1849-1902), 1891.
Museu do Parado (sala 75), Madrid, Espanha.
Trata-se de um dos quatro túmulos de Colombo existentes, havendo deste modelo no Museu do Prado, em Madrid. A obra destinava-se a ser enviada para a catedral de Cuba, conforme ordem régia de 26 fev. 1891, tendo o concurso sido ganho por Arturo Mélida, conforme consta do modelo do Museu do Pardo, mas a inauguração um ano depois, conforme determinado, só ocorreu em 1895. Entretanto, dando-se a independência de Cuba, foi a mesma transladada de Havana para Sevilha, em 1898.
Cristóvão Colombo (Génova, cerca de 1451; Valladolid, 20 maio 1506). Indubitavelmente italiano e de Génova, este aventureiro aparece em Lisboa, em meados de Agosto de 1476, estando na Madeira em 1478, como funcionário dos mercadores italianos da colónia lisboeta, Paulo di Negro e Spinola, e por conta da casa genovesa dos Centorione. Vivendo a partir de então entre Lisboa e a Madeira, casa em 1479 com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, 1º capitão-donatário do Porto Santo e falecido já em 1457. No ano seguinte nascerá o seu único filho legítimo, Diogo Colon Moniz Perestrelo. Voltará ainda à Madeira, muitos anos depois, no decurso da sua 3ª viagem à América (1498). Numa página do chamado Documento Assereto, nome do investigador que o descobriu, à direita, 8ª linha a contar do cimo, é possível ler Cristoforus Columbus civis janue, ou seja cidadão de Génova, documento de um processo sobre uma quantia que supostamente não tinha recebido de Paolo di Negro, agente em Lisboa da casa comercial de Luigi Centurione e envolvendo contas de açúcar da ilha da Madeira.