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Arquipelago de Origem:
Porto Santo
Data da Peça:
2023-06-05
Data de Publicação:
19/01/2024
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2024-01-19
Proprietário da Peça:
Câmara Municipal do Porto Santo
Proprietário da Imagem:
Virgílio Gomes
Autor da Imagem:
Virgílio Gomes
Colombo e o Porto Santo, mural de Mr. Dheo, maio de 2023, Câmara Municipal e Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo, Região Autónoma da Madeira

Categorias
    Descrição
    Colombo e o Porto Santo
    Mural de Mr. Dheo (Porto, 1985-), maio de 2023
    Fotografia de Virgílio Gomes, 5 de junho de 2023.
    Câmara Municipal e Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo, Região Autónoma da Madeira.

    Cristóvão Colombo (Génova, cerca de 1451; Valladolid, 20 maio 1506). Indubitavelmente italiano e de Génova, este aventureiro aparece em Lisboa, em meados de agosto de 1476, estando na Madeira em 1478, como funcionário dos mercadores italianos da colónia lisboeta, Paulo di Negro e Spinola, e por conta da casa genovesa dos Centorione. Vivendo a partir de então entre Lisboa e a Madeira, casa em 1479 com Filipa Moniz (1455-1484), filha de Bartolomeu Perestrelo (c. 1394-1457), 1º capitão-donatário do Porto Santo e falecido já em 1457. No ano seguinte nascerá o seu único filho legítimo, Diogo Colon Moniz Perestrelo (1480-1526), provavelmente, no Porto Santo, mas não resistindo a mãe ao parto, falecendo pouco depois, mas em Lisboa. Ao serviços dos Reis Católicos, em 1492 atingiu a América, convencido que seria a Índia e, em vez de comunicar a novidade aos reis de Castela e Aragão, foi, primeiro, comunicá-la a D. João II (1455-1495), conferenciando com o mesmo durante 3 dias nos arredores de Almeirim e dando origem às negociações do Tratado de Tordesilhas, em 1494. Voltará ainda à Madeira, muitos anos depois, no decurso da sua 3ª viagem à América (1498). Numa página do chamado Documento Assereto, nome do investigador que o descobriu, à direita, 8ª linha a contar do cimo, é possível ler Cristoforus Columbus civis janue, ou seja cidadão de Génova, documento de um processo sobre uma quantia que supostamente não tinha recebido de Paolo di Negro, agente em Lisboa da casa comercial de Luigi Centurione e envolvendo contas de açúcar da ilha da Madeira, mas documento que continua a levantar muitas dúvidas. Diogo Colon casará com D. Maria de Toledo (c.1490-1549), sobrinha do 3.º duque de Alba,  D. Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel (1507-1582), que haveria de falecer no Paço da Ribeira, em Lisboa. O casal terá um filho varão, Luis Colon, nascido em Santo Domingo, ao qual Carlos V (1500-1558) concede o título de 1º. Duque de Verágua (19/1/1537) e nomeou-o 3º. Almirante das Índias.