Vítor Sardinha na cozinha do Solar ou Casa do Aposento, projeto Da Madeira ao Havai - uma viagem musical, 18 maio de 2022, Ponta Delgada, ilha da Madeira
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Descrição
Vítor Sardinha na cozinha do Solar ou Casa do Aposento
Projeto Da Madeira ao Havai - uma viagem musical
Fotografia de 18 maio de 2022.
Construção geral de 1746 (c.) e seguintes.
Rua e Sítio do Açougue, Ponta Delgada, ilha da Madeira.
Vítor Sérgio Sardinha estudou Guitarra Clássica no Conservatório de Música da Madeira e Antropologia Social no ISCTE, sendo professor no Ensino Básico, investigador (tendo já editado vários livros sobre música e músicos madeirenses) e compositor (com vários discos editados). Tocou em Lisboa, Porto, Londres, Viena, Brasil e Cabo Verde.
O Solar do Aposento foi deixado à Região, em testamento, pela benemérita D. Maria Hilária Diniz Abreu de Freitas (1913-2003), filha de Augusto Joaquim de Abreu e de Maria da Conceição dos Reis Pestana, nascida em Ponta Delgada, que faleceu em junho de 2003 e então destinado a museu de artes decorativas, numa persistente ação levada a cabo pelo então secretário regional João Carlos Abreu (1935; ). Depois de vários anos ao abandono, num projeto do Governo Regional, com o recurso a algumas outras peças pertencentes ao espólio do Museu Quinta das Cruzes, entidade responsável pela gestão do novo espaço cultural, o mesmo foi inaugurado a 19 de junho de 2018 pelo Dr. Miguel de Albuquerque, presidente do GR.
O conjunto reproduz o ambiente de uma casa tradicional madeirense dos séculos XVIII, XIX e XX, com enfoque na vida rural regional, muito característica do Norte da Madeira e, particularmente, da freguesia de Ponta Delgada, divulgadas por Horácio Bento de Gouveia (1901-1983) e Agustina Bessa-Luís (1922-2019), in A Corte do Norte, (1997), romance inspirado na estadia da imperatriz Sissi da Áustria (Isabel Amália Eugénia da Baviera, 1837-1898) na ilha da Madeira, entre 29 nov. 1860 e 28 abr. 1861. Do espólio fazem parte peças de mobiliário inglês e português dos séculos XVIII e XIX, bem como algumas de arte sacra desses mesmos períodos. A reabilitação desta casa solarenga, típica de morgado rural abastado, levou 4 meses e custou ao erário público perto de 102 mil euros. A intervenção assentou na beneficiação do edifício do Solar do Aposento, abarcando a torre e outras partes do edifício.