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Arquipelago de Origem:
Calheta (Madeira)
Data da Peça:
2001-00-00
Data de Publicação:
18/11/2023
Autor:
Alice Sousa
Chegada ao Arquipélago:
2023-11-18
Proprietário da Peça:
MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira
Proprietário da Imagem:
MUDAS
Autor da Imagem:
MUDAS/Alice Sousa
Chorinho, óleo de Alice Sousa, 2001, MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Calheta, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Chorinho
    Óleo e técnica mista sobre tela, 110 x 30 cm.
    Alice Sousa (1937-), 2001.
    MUDAS.Museu de Arte Contemporânea da Madeira, inv. MMAC/PL/ASOPINT
    Calheta, ilha da Madeira.

    Alice Sousa, algumas notas sobre a pintora madeirense Alice Sousa, autora da obra "Chorinho" que, entre outras de sua autoria, integram o acervo do MUDAS.Museu.
    Nasceu no Funchal, em São Martinho, no Sítio do Papagaio Verde, a 21 de maio de 1937. Concluiu o 4º ano de Pintura da Escola de Belas Artes do Porto em 1959, rumando depois para a Bélgica. Em 1963, conclui o Curso Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Inicia carreira como professora de artes em 1967, integrando a equipa de docentes da AMBAM (Academia de Música e Belas Artes da Madeira). Leccionou alguns anos no Instituto de Belas Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Santa Maria), Brasil. Actualmente aposentada leccionou no secundário, Artes Visuais, em várias escolas na Madeira e em Portugal Continental. No Porto conviveu e partilhou experiências com os madeirenses Amândio de Sousa, Marcelo Costa; Gil Bazenga, Martha Telles e Manuela Aranha. Por essa altura conviveu e correspondeu-se com Herberto Helder.
    Expõe desde 1969 em Portugal e no Brasil, apresentando um vasto currículo com dezenas de exposições individuais e colectivas. Admiradora de Chagall, é uma pintora da exaltação da cor. Coloca-a à disposição da sua narrativa poética numa conciliação entre realidade e fantasia, numa reconciliação entre nostalgias e memórias: “Desde o Porto, (...) os meus colegas, (...) professores, (...), até o Júlio Resende falou (...), que o que faço, os meus trabalhos, têm um cariz poético. (...) Se há um pintor que eu admiro extraordinariamente é o Chagall.”
    Em “Chorinho”, de 2001, Alice de Sousa movimenta-se no abstraccionismo numa ténue diferenciação entre o geométrico e o informal. (Texto Cultura Madeira)