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Arquipelago de Origem:
Angústias (Funchal)
Data da Peça:
1945-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
24/08/2023
Autor:
João Guilherme Faria da Costa
Chegada ao Arquipélago:
2023-08-24
Proprietário da Peça:
ABM/ARM/CMF
Proprietário da Imagem:
ABM/ARM/Pedro Gonçalves
Autor da Imagem:
ABM/ARM
Parque da Cidade e parque de Santa Catarina, João Guilherme Faria da Costa, 1945, Funchal, ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Parque da Cidade e igreja de Santa Catarina.
    Pormenor da planta do Funchal. Estudo de Remodelação da sua Zona Marginal, João Guilherme Faria da Costa (1906-1971), 1945
    ABM-CMFUN-4476_001.
    Funchal, ilha da Madeira

    Cronologia da capela e do parque da cidade:
    1421 / 1425 - data provável da instalação de João Gonçalves Zarco e família nos arrifes de Santa Catarina; 1425 - data abusiva mandada gravar no pórtico do séculos XVII e XVIII; 1471, 27 jul. - primeira referência camarária à capela de Santa Catarina, então limite da vila; 1484, 22 abr. - instituição da "mercearia" pela "senhora Constança Rodrigues, dona viúva do capitão João Gonçalves Zarco" com o aforamento de "umas terras que possuía em Santa Catarina" a João de Canha, escudeiro do duque D. Manuel, estabelecendo a pensão de 5000 réis a favor de cinco recolhidas e um ermitão velho; 1488, 9 set. - primeira referência à utilização das casas de Santa Catarina para hospital de empestados; 20 set. - primeira referência à sua utilização como limite da área de quarentena (naquele caso, vintena: 20 dias); 1496, 20 abr. - primeira referência como área de degredo; séc. XVI, inícios - data provável da pia de água benta da entrada da capela; 1512, 25 jul. - ordem de D. Manuel à CMF para instalar uma gafaria em Santa Catarina, o que veio a acontecer na encosta, com a evocação de São Lázaro; 1515, 21 ago. - nova carta do rei perguntando à CMF se concordava com a anterior ordem; 1563 - referência a existirem junto à capela "seis casas térreas e telhadas, cinco para cinco velhas e uma para o ermitão, quando o houver"; 1567 - planta do Funchal de Mateus Fernandes (III) com a localização da capela e das casas anexas; séc. XVII, cerca de 1680 - reconstrução segundo nova orientação pelos condes donatários, com "capela e alpendre"; 1766, 9 set. - extinção da capitania do Funchal, mas ficando a capela nos bens dos futuros marqueses de Castelo Melhor; sécs. XVIII a XIX, cerca de 1790 a 1810 - reformulação do interior e construção de novo altar; 1818 - referência à existência ainda de cinco mulheres, "pobres, mercenárias", assistidas "nas casinhas de Santa Catarina" pela casa de Castelo Melhor com "5 000 réis", "1 000 réis para cada pobre"; 1940, 26 set. - capa do Re-Nhau-Nhau, com as caricaturas de Fernão Ornelas (1908-1978) e de Agostinho Cardoso (1908-1979), de Paulo Sá Braz (1919-2003), anunciando o início da passagem do cemitério das Angústias para São Martinho e a que se seguiu expropriação da área para construção do parque da cidade, com demolição das casas anexas, que tinham servido de "mercearia"; 1941, 10 jul. - capa do Re-Nhau-Nhau, com Fernão Ornelas a passear na Avenida do Infante e a legenda "O terramoto continua"; 1944, 10 jun. - nova capa do Re-Nhau-Nhau com Fernão Ornelas a propósito da passagem do cemitério para São Martinho: "Cá está ele todo imponente e disposto a enterrar os mortos e tratar dos vivos ..."; 1945 - entrega da planta do Funchal. Estudo de Remodelação da sua Zona Marginal, João Guilherme Faria da Costa (1906-1971), com uma primeira definição do Parque da Cidade (ou seja a antiga Quinta Vigia) e do arranjo ajardinado de Santa Catarina, a que se segue o 2.º Ante-Projecto do Parque de Santa Catarina de Miguel Simões Jacobetty Rosa (1901-1970); 1947,  24 maio  - deliberação camarária de se pedir aos arquitetos continentais João Ferreira e Miguel Jacobetty Rosa para conceberem novo plano de urbanização do Funchal; 1960, cerca - entrega da capela à Sé pela então família proprietária, os Blandy; 1966 - final da primeira fase do Parque de Santa Catarina; 1985, 4 dez. - primeira exposição efetuada na capela pela Zona Militar da Madeira dedicada à iconografia de Santa Catarina, a que se seguem outras; 1989 - entrega oficial da capela pela Sé à guarda da DRAC, para atividades culturais, mas o que nas décadas seguintes pouco aconteceu; idem, colocação no alto do parque do bronze O Semeador de Francisco Franco (1885-1955), 1919 e fundido em 1923, inaugurado no Campo da Barca, Praça de Tenerife, em 7 dez. 1936 e que passara depois, a 1 set. 1966, para a entrada da antiga Junta Geral; 2000 - reposição de vedação gradeada no parque e portão ao gosto dos meados do séc. XX; 2009, jan. - nova transferência do Semeador, então para o pequeno jardim da sede Câmara Municipal sobre a Rua Padre Gonçalves da Câmara.