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Arquipelago de Origem:
Funchal
Data da Peça:
1860-00-00
Data de Publicação:
10/06/2023
Autor:
Vários
Chegada ao Arquipélago:
2023-06-10
Proprietário da Peça:
Fundação Princesa Dona Maria Amélia de Bragança
Proprietário da Imagem:
Fundação Princesa Dona Maria Amélia de Bragança
Autor da Imagem:
Fundação Princesa Dona Maria Amélia de Bragança
Hospício da Princesa Dona Maria Amélia, 1860 (c.), Funchal, ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Hospício da Princesa Dona Maria Amélia.
    D. Maria Amélia de Bragança (Paris, 1 dez. 1831-Funchal, 4 fev. 1853)
    Edward Buckton Lamb (1805-1869), João Figueirôa de Freitas e Albuquerque (c. 1820-1867) e outros, 1860.
    Fotografia de 18 de maio de 2013, Fundação Princesa Dona Maria Amélia de Bragança.
    Avenida do Infante, n.º 12, Funchal, ilha da Madeira.

    A instituição do Hospício Princesa D. Maria Amélia , hoje Fundação, foi feita pela ex-imperatriz do Brasil, D. Amélia de Beauharnais Leuchetenberg de Bragança (Milão, 31 jul. 1812: Lisboa, 26 jan. 1873), em memória da filha, falecida no Funchal 4 de Fevereiro de 1853. O projecto tinha sido encomendado em Inglaterra ao arquitecto Edward Buckton Lamb (1805-1869), mas no Funchal foi francamente alterado pelo engenheiro e arquitecto João Figueirôa de Freitas e Albuquerque (c. 1820-1867), de forma a se adaptar ao local adquirido e às especificidades na área médica a que deveria obedecer. D. Amélia veio a falecer em 1873, legando a administração do Hospício à sua irmã Josefina de Leuchetenberg, rainha da Suécia (Milão, 14 mar. 1807; Estocolmo, 7 jun. 1876), alegando que administrações daquele tipo não deveriam ter maioria de elementos portugueses ou brasileiros, que não eram certos em contas. Desde então passaram os reis da Suécia a ser os administradores daquela instituição. Cento e cinquenta anos depois, a rainha Sílvia da Suécia e administradora titular do Hospício seria de origem brasileira, embora nascida na Suíça.
    Em 1855, D. Helena Dias, filha de George Day Welsh, e seu marido, o major Manuel Feliciano Dias, venderam à Imperatriz do Brasil, através do seu procurador, o Dr. António da Luz Pita, uma porção de terra nas Angústias, com a medição de cinco alqueires e cinco maquias, a qual confrontava, pelo Sul, com o Beco do Asilo de Mendicidade e terra do 2.º Conde de Carvalhal, e pelo Leste, com terrenos do mesmo conde. O preço foi de 400.000 réis com a água que lhe pertencia da Levada dos Piornais. Os vendedores declararam que, na partilha da herança de seu pai e sogro George Day Welsh, haviam recebido como onerada, com o foro de 860 réis, a porção de terra que estavam vendendo, mas que tal foro nunca lhes fora pedido e que lhes constava que o 2.º Conde de Carvalhal, a cuja casa pertencera a mesma porção de terra, fazendo examinar títulos dela e de outra contígua que ainda possuía, conhecera não ser foreira nenhuma delas (ARM, Notários, 2731, f. 6-6v.)