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Arquipelago de Origem:
Funchal
Data da Peça:
1950-00-00 00:00:00
Data de Publicação:
15/09/2022
Autor:
Não identificado
Chegada ao Arquipélago:
2022-09-15
Proprietário da Peça:
Espólio Luiz Peter Clode
Proprietário da Imagem:
Espólio Luiz Peter Clode
Autor da Imagem:
Espólio Luiz Peter Clode
Sheila Mary Power, Funchal, 1950 (c.), ilha da Madeira.

Categorias
    Descrição
    Sheila Mary Power.
    (1903-1971)
    Fotografia do espólio Luiz Peter Clode (1904-1990), 1950 (c.)
    Funchal, ilha da Madeira.

    Sheila Mary Power (1903-1971) nascida no Funchal em 1903, filha dos irlandeses Charles Osborne Lubbock Power e de Gertrude Francis Power, era irmã de Charles Alexander le Poer Power (St. Luzia, 11 set. 1889; Quinta Deão, 19 nov. 1950), autor do Power's Guide to the Island of Madeira, The pride of Portugal, e de Nigel Drury Power, professor de língua inglesa. Compôs, organizou espetáculos e dedicou-se ao teatro, poesia e música. O papel da Madeira no início do século XX, como meta turística para europeus ricos, levou a que algumas das quintas se tornassem centros de convívio cultural, musical e artístico. Na década de 30, a Quinta Deão, que pertenceu ao deão Henriques de Noronha, nos meados do séc. XVIII e foi reconstruida por George Stoddart (1795-c. 1860), por 1825 e demolida, depois, na década de 80 do séc. XX, tornou-se famosa pelos concertos organizados por Sheila Power, admirada pela sensibilidade artística invulgar e talento de compositora. Os concertos atraíam artistas estrangeiros e nacionais, destacando-se o pianista e compositor Óscar da Silva. A afluência de apreciadores de música clássica à Quinta Deão inspirou Luiz Peter Clode (1904-1990) a criar a Sociedade de Concertos da Madeira, instituição de relevo na vida musical madeirense entre 1940 e 1970. Apesar de se desconhecer o paradeiro da maior parte das suas composições, sobrevivem algumas peças para canto e piano, entre as quais duas sobre textos de Gil Vicente, “Vilancete” e “Viagem Sagrada”, sendo as restantes sobre textos escritos por poetisas inglesas e por si própria (“Oh, Incredible Beauty”). Faleceu no Funchal em 1971. (Roteiro Mulheres do Funchal, n.º 14, 2020)