Rui Carita, 101 anos do Teatro Municipal do Funchal, 1989, ilha da Madeira.

Capa com mestre Anjos Teixeira (1908-1997), aguarela de Carlos Luz (1951-), 1989.
José Carlos de Sousa Vieira da Luz nasceu no Funchal em 1951. Frequentou o Instituto Superior de Artes Plásticas do Funchal, fez cenografia no Teatro Municipal do Funchal e em Lisboa, no Teatro Municipal de Maria Matos. Desde 1974 que participou em inúmeras exposições individuais e coletivas, tendo recebido vários prémios. Radicando-se, entretanto, em Alcoutim, no Algarve, tem aí desenvolvido a sua atividade, ampliada à pintura para azulejos.
Pedro Augusto dos Anjos Teixeira (Paris, 11 maio 1908; Sintra, Sintra, 20 mar. 1997), filho de Artur Gaspar dos Anjos Teixeira (1880-1935), também escultor, nasceu em Paris, onde seu pai se encontrava a residir, após ter ganho uma bolsa de estudos de escultura pelo legado Valmor. Viveu, entretanto, em Sintra, trabalhando com o pai e, só em 1948, concluiu o curso superior de Escultura, nas Belas Artes de Lisboa e o curso de Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras de Lisboa, passando a professor do Ensino Técnico. Aceitaria depois o lugar de docente, por dois anos, na Academia de Belas-Artes da Madeira, mas ficando na Ilha 22 anos. Foi no Funchal, especialmente, que deixou parte das suas principais obras, como as estátuas do Dr. Jaime Moniz (Funchal, 1961), do Tristão Vaz Teixeira (Machico, 1971), o busto de D. Filipa de Lencastre (Funchal, 1973), a Florista Madeirense (Funchal, 1980) e o Monumento às Bordadeiras (Funchal, 1986), entre muitas outras. Dedicou-se ainda à Música, lecionando também nessa área e, na década de 80, regressou a Sintra, vindo a fixar residência no espaço onde se encontra hoje o Museu Anjos Teixeira, com o seu espólio.