Visita da Rainha Sílvia da Suécia ao Hospício Princesa D. Maria Amélia, aeroporto de Santa Cruz, 2 de maio de 2017, ilha da Madeira.
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Descrição
Visita da Rainha Sílvia da Suécia ao Hospício Princesa D. Maria Amélia.
(Sílvia Renata Sommerlath, Heidelberg, 23 dez. 1943, tendo vivido depois entre 1947 e 1957, em São Paulo, Brasil; -)
Com Dr. Francisco Costa, juiz conselheiro Ireneu Cabral Barreto, representante da República, Dr. Miguel Albuquerque, presidente do GR; e Dr. José Lino Tranquada Gomes, presidente da ARM
Fotografia de Rui Marote, 2 de maio de 2017
Aeroporto Cristiano Ronaldo, Santa Cruz, ilha da Madeira.
A instituição do Hospício Princesa D. Maria Amélia foi feita pela ex-imperatriz do Brasil, D. Amélia de Beauharnais Leuchetenberg (1812-1873), duquesa de Bragança, em memória da filha, falecida no Funchal 4 de fevereiro de 1853. O projeto tinha sido encomendado em Inglaterra, por concurso organizado pelo Dr. Francisco António Barral (1801-1878), ao arquitecto F. B. Lamb, mas no Funchal foi algo alterado pelo engenheiro e arquiteto João Figueirôa de Freitas e Albuquerque (c. 1820-1867), de forma a se adaptar ao local adquirido e às especificidades na área médica a que deveria obedecer. D. Amélia veio a falecer em 1873, legando a administração do Hospício à sua irmã Josefina, rainha da Suécia (1807-1876), alegando que administrações daquele tipo não deveriam ter maioria de elementos portugueses ou brasileiros. Desde então passaram os reis da Suécia a ser os administradores titulares daquela instituição. Cento e cinquenta anos depois, a rainha Sílvia da Suécia (1943-) e administradora titular do Hospício seria, em parte, de origem brasileira. A rainha visitaria o Hospício pela primeira vez a 3 de outubro de 1982, depois com o marido, a 3 de outubro de 1986 e, de novo e sozinha, em 2 de maio de 2017.