Image
Arquipelago de Origem:
Tshokwe
Data da Peça:
1930-00-00
Data de Publicação:
25/04/2025
Autor:
Escultor Chokwe
Chegada ao Arquipélago:
2025-04-25
Proprietário da Peça:
The British Museum
Proprietário da Imagem:
The British Museum
Autor da Imagem:
The British Museum
Pente Chokwe com figura sentada do The British Museum, trabalho de 1930 (c.), Distrito da Lunda, Angola.

Categorias
    Descrição
    Pente Chokwe com figura sentada.
    Chokwe Figural Comb Angola, Cisakulo
    Madeira entalhada e patinada, 18 x 6,25 x 2 cm.
    Escultor Chokwe, 1930 (c.), Leste de Angola ou República Democrática do Congo.
    Aquisição em 1954 para o Instituto de História da Medicina.
    A coleção do British na ordem dos 20 pentes, no entanto, quase não apresenta nenhum exemplar esteticamente notável dos que celebrizaram a Arte Chokwe, ficando todos no nível da Etnografia e do artesanato local.
    The British Museum (Af 1929, 23.394), Londres, Inglaterra.

    Os Chokwe, beneficiando do comércio de marfim, borracha, cera e escravos africanos, emergiram ao longo do século XIX na savana da atual República Democrática do Congo e Angola tornando-se parceiros comerciais ativos com os comerciantes da Europa e do Novo Mundo. Como importantes governantes regionais, o seu prestígio e poder reflete-se na arte que encomendavam para as suas cortes, como as esculturas dos seus antepassados, as cadeiras em que se sentavam para receber os comerciantes europeus, ou as máscaras para os seus ritos de passagem, onde se definia a coesão social. O ancestral dos Chokwe é o herói cultural Chibinda Ilunga, lendário caçador, em princípio, Luba e que tendo casado com a rainha Lunda Lueji A'Nkonde (c. 1635- c. 1670), deram origem ao reino Chokwe, que se separa assim do velho reino Lunda. A sua história em Angola foi levantada pelo general Henrique Augusto Dias de Carvalho (1843-1909), Expedição portuguesa ao Muatian vua (1884-1888). Ethnographia e historia tradicional dos povos da Lunda, 1890, mas a divulgação da sua escultura ficou a dever-se, especialmente, à investigadora Marie-Louise Bastin (1918-2000), La Sculpture Tshokwe, Paris, Alain et Françoise Chaffin, 1982. Este trabalho nasceu da constituição do Museu do Dundo, a partir de 1936, na sede da então Companhia de Diamantes de Angola (Diamang), que convidou esta investigadora da Universidade Livre de Bruxelas e colaboradora do Musée Royal de l'Afrique Central, geralmente designado como Museu de Tervuren, a partir de 1961, a permanecer algum tempo naquele museu. Veio assim a nascer o reconhecimento internacional da Arte Chokwe como uma das mais refinadas escolas de escultura subsarianas e, quase em paralelo com a corte do Benim, atingindo as suas peças os mais altos preços nos mercados internacionais de arte.