Madre Virgínia Brites da Paixão, 1909, Convento das Mercês, Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Madre Virgínia Brites da Paixão
(1860-1929),
Fotografia de 1909.
Convento das Mercês, Funchal, ilha da Madeira
Madre Virgínia Brites da Paixão (Lombo dos Aguiares, 24 out. 1860-ib., 24 out. 1929), nascida Virgínia da Silva, foi uma católica, freira da Ordem de Santa Clara e mensageira do Imaculado Coração de Maria. Aos 15 anos de idade confiou em sua orientação espiritual ao padre Ernesto João Schmitz (1845-1922) e, aos 16, ingressou no mosteiro de Nossa Senhora das Mercês, no Funchal, onde professou, aos 21 anos, em 1 nov. 1881, escolhendo o seu nome em homenagem à madre Brites da Paixão (c. 1632-1733), filha natural do 6.º morgado do Caniço, Aires de Ornelas e Vasconcelos (1620 -1689), que lhe teria oferecido a célebre imagem do Senhor da Paciência com quem a irmã falava como se fosse viva, segundo a tradição dos mosteiros das Mercês e, depois, de S.to António do Lombo dos Aguiares. Com o encerramento dos mosteiros pela I República, a partir de 1911 volta à casa dos pais, no Lombo dos Aguiares e, a partir de 1913, regista uma série de visões, que comunica ao seu confessor, padre João Prudêncio da Costa (), em que Jesus, sob a forma de Sagrado Coração, lhe pede para se tornar mensageira do Imaculado Coração de Maria, correndo ainda hoje o seu processo de beatificação. Com o falecimento da madre Virgínia da Paixão, em odor de santidade, a 17 de janeiro de 1929, na área da sua casa foram reunidas as imagens de devoção com que as Irmãs tinham vindo do encerrado convento das Mercês e nasceria, algumas décadas depois, o pequeno convento de Santo António do Lombo dos Aguiares, dentro da primeira regra de clausura de Santa Clara.