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Arquipelago de Origem:
Portugal
Data da Peça:
1760-00-00
Data de Publicação:
09/12/2022
Autor:
Oficina portuguesa
Chegada ao Arquipélago:
2022-12-09
Proprietário da Peça:
Privado
Proprietário da Imagem:
Cabral Moncada Leilões 2013
Autor da Imagem:
Cabral Moncada Leilões, 2013
D. João V, óleo de 1760 (c.), Portugal

Categorias
    Descrição
    D. João V.
    (1707-1750)
    Óleo sobre tela, 85 x 66,5 cm.
    Oficina portuguesa dos meados do XVIII, 1760 (c.).
    Cabral Moncada, leilões, leilão 149, Lisboa, Antiguidades e Obras de Arte, 27 e 28 de maio de 2013, lote 120, avaliado entre 2.500 e 3.750 euros, vendido por 2.500.
    Coleção particular, Portugal.

    D. João V (Lisboa, 22 out. 1689-31 jul. 1750). Filho de D. Pedro II (1648-1706) e D. Maria Sofia de Neubourg (1666-1699) recebeu o nome de João Francisco António José Bento Bernardo e veio a ser aclamado em jan. 1707. Quando iniciou o reinado, estava-se em plena Guerra da Sucessão de Espanha, que para Portugal significava o perigo da ligação daquele país à grande potência continental que era a França. No entanto, a subida ao trono austríaco do imperador Carlos III, pretendente ao trono espanhol, facilitou a paz que foi assinada em Utreque, em 1714, trabalho do 4.º conde de Tarouca, D. João Gomes da Silva (1671-1738) e de D. Luís da Cunha (1662-1749). Portugal viu reconhecida a sua soberania sobre as terras amazónicas e, no ano seguinte, a paz com a Espanha garantia nos a restituição da colónia do Sacramento. Aprendeu D. João V com esta guerra a não dar um apreço muito grande às questões europeias e à sinceridade dos acordos; daí em diante permaneceu inalteravelmente fiel aos seus interesses atlânticos, comerciais e políticos, reafirmando nesse sentido a aliança com a Inglaterra. Em relação ao Brasil, que foi sem dúvida a sua principal preocupação, tratou D. João V de canalizar para lá um considerável número de emigrantes, ampliou os quadros administrativos, militares e técnicos, reformou os impostos e ampliou a cultura do açúcar. Apesar disso, Portugal entra numa fase de dificuldades económicas, devidas ao contrabando do ouro do Brasil e às dificuldades do império do Oriente.
    Casou em 9 jun. 1708 com D. Maria Ana de Áustria (Linz, 7 set.1683-Palácio de Belém, 14 ago. 1754), filha do imperador Leopoldo I e de sua terceira mulher Leonor Madalena, que foi sepultada no Mosteiro de S. João Nepomuceno, dos Carmelitas Descalços Alemães, de onde o seu coração foi levado para a Alemanha. D. João V foi sepultado no Mosteiro de S. Vicente de Fora.