Madeira Izidro, Vinho Velho, A. Isidro Gonçalves, 1920 a 1950, Funchal, ilha da Madeira
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Descrição
Madeira Izidro, Vinho Velho, A. Isidro Gonsalves, Funchal, ilha da Madeira
Vinho Madeira 1920/1930, engarrafado por 1950.
Coleção particular.
Levantamento de Rui Carita e Orlando Ornelas para a monografia Alexandre da Cunha Teles (1891-1936), 2022.
Funchal, ilha da Madeira.
Uma “Carta aberta”, publicada no Diário da Madeira, nº 633, Funchal, 11-10-1913, p. 1, era dirigida ao “sr. A. Izidro Gonçalves”. Pensamos que se trate deste industrial do Estreito de Câmara de Lobos, Alfredo Isidoro Gonçalves (1882-1965), mas não entendemos bem a polémica, pois o industrial dedicava-se, essencialmente, à exportação de frutos e produtos hortícolas, tal como ao tratamento de vinhos, na sequência do trabalho do seu tio, António Isidro Gonçalves (1844-1931), fundador da Companhia Vinícola da Madeira e então radicado no Rio de Janeiro. A Carta aberta, entretanto, refere que com o artigo anterior sobre a viação elétrica não pretendia condenar ou contrariar as ideias de outros, mas sim, procurar dar a sua opinião sobre o assunto com “intenção patriótica”, defendendo os interesses locais.
Alexandre da Cunha Teles (Funchal, 15 maio 1891; Lisboa, 18 mar. 1936), advogado, escritor e filantropo, era filho do general Norberto Jaime Teles (1852-1936) e de D. Margarida da Cunha Teles, tendo casado com Anne Kristine Stephanie Wera Beranger Cohen, dinamarquesa, cantora lírica e professora de canto, que estudara em Paris e sido pais da pintora Martha Telles (1930-2001) e outros.