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Arquipelago de Origem:
Ribeira Brava
Data da Peça:
2021-00-00
Data de Publicação:
15/02/2022
Autor:
Museu Etnográfico da Madeira
Chegada ao Arquipélago:
2022-02-15
Proprietário da Peça:
Museu Etnográfico da Madeira
Proprietário da Imagem:
Museu Etnográfico da Madeira
Autor da Imagem:
Museu Etnográfico da Madeira
Sons da Nossa Gente, Museu Etnográfico da Madeira exposição online, 2021, Ribeira Brava, Ilha da Madeira

Categorias
    Descrição
    Sons da Nossa Gente, Castanholas da Tabua
    Exposição online
    .
    2021.
    Museu Etnográfico da Madeira, Ribeira Brava, Ilha da Madeira.

    Tocadas na época natalícia a caminho das missas do parto e do galo, e por altura das festas e romarias nos meses de verão, é na Tabua, freguesia pertencente ao concelho da Ribeira Brava, e em algumas zonas próximas, que estes instrumentos musicais possuem maior tradição.
    A hipótese de instalação do Museu Etnográfico da Madeira no antigo engenho de aguardente da Ribeira Brava data de 1983, conforme já se escreveu no roteiro da visita guiada de novembro desse ano do Centro de Cultura do CineForum do Funchal, já tendo então sido feitas visitas ao edifício pela Diretora dos Assuntos Culturais, mas a concretização do projeto levou algum tempo. Encontrava-se já então disponível o antigo engenho de cana-de-açúcar e de moagem, montado em 1860 no pequeno solar de São José, remodelado por 1710, com capela e instituído como morgadio pelo capitão Luís Gonçalves da Silva por disposição testamentária, efetuada em 1716. A instituição do vínculo perpétuo imposto na casa onde residiram, ele e a mulher, em diversas fazendas e na própria capela de São José, só seria abolido em 1860, embora desde 1853, que ali deve ter começado a funcionar um engenho. Em 1974, os herdeiros de João Romão Teixeira, proprietários do edifício, tinham-no vendido à Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, pelo que ao logo dos anos 80 se equacionou essa ocupação.
    O assunto voltou a ser equacionado em 1994 pelo Governo Regional da Madeira, que entregou o projeto ao arquiteto João Francisco Caíres e que foi inaugurado em 15 de junho de 1996. O Museu tem como vocação a investigação documentação, conservação e divulgação dos testemunhos da cultura tradicional madeirense. O acervo do Museu integra coleções que abrangem variados aspetos sociais, económicos e culturais do arquipélago da Madeira, sendo a etnografia a sua área de vocação. A área de exposição permanente encontra-se organizada por temas: atividades produtivas (pesca, ciclos produtivos do vinho, dos cereais e do linho), transportes, unidades domésticas (cozinha e quarto de dormir) e comércio tradicional (mercearia).
    Biografia: António Pedro de Azevedo (1812-1889), Forte de S. Bento da Ribeira Brava, Est. 12.ª do Reconhecimento Militar da Ilha da Madeira de 1841 e Planta da Ribeira Brava, 1860; Rui Carita, Ribeira Brava, visita guiada do Centro Regional de Cultura do CineForum, novembro de 1983; Nelson Veríssimo com pesquisa documental de Jorge Valdemar Guerra, "O Hospício Franciscano e a Capela de S. José da Ribeira Brava", Revista Islenha, n.º 19, Funchal, 1996, pp. 61-94; .